Os homenageados do Cine PE 2010

GUEL ARRAES

Nascido no Recife, Miguel Arraes de Alencar Filho é filho do governador Miguel Arraes. Por conta da atividade política do pai, viveu exilado de 1969 a 1979. Em Paris, estudou Antropologia e integrou o Comitê do Filme Etnográfico. Em 1981, co-dirigiu sua primeira novela, Jogo da Vida, na Globo. Mais tarde, co-dirigiu as novelas cômicas Guerra dos Sexos (1983) e Vereda Topical (1984), ambas ao lado de Jorge Fernando e Silvio de Abreu. Foi o criador de alguns dos melhores programas da televisão brasileira, como Armação Ilimitada (1985 a 1988), TV Pirata (1988 a 1990), Programa Legal (1991) e Comédia da Vida Privada (1994 a 1997). A partir de 1993, seu núcleo na Rede Globo produziu adaptações elogiadas de obras literárias, como O Mambembe, O Coronel e o Lobisomem e O Auto da Compadecida, tão bem-sucedida que acabou se transformando em longa-metragem e sendo exibido nos cinemas.Em 2000, dirigiu a minisérie A Invenção do Brasil, ao lado de Jorge Furtado, em comemoração aos 500 anos do descobrimento do país que, em 2001, também foi exibida nos cinemas com o título Caramuru - A Invenção do Brasil. Também em 2001 estreou como diretor de teatro com uma adaptação de Lisbela e o Prisioneiro, produziu as séries Os Normais, com Luís Fernando Guimarães e Fernanda Torres e A Grande Família, com Marco Nanini e Marieta Severo. Como diretor já dirigiu 10 longas metragens, além de ter produzido 07 longas metragens.


JÚLIA LEMMERTZ

Atriz com forte dedicação ao cinema brasileiro desde a retomada da produção no começo dos anos 90. Filha dos atores Lineu Dias e Lilian Lemmertz, estreou no cinema ainda muito menina, aos 5 anos de idade, ao lado da mãe, no filme As Amorosas (1968), de Walter Hugo Khouri, e em seguida em Cordélia, Cordélia (1971), de Rodolfo Nanni. Logo passou a atuar também no teatro e na televisão, ganhando projeção nacional em novelas para a Rede Manchete e a Rede Globo, nos anos 80. Por sua atuação em A Cor do Seu Destino (1986), de Jorge Durán, ganhou o prêmio de atriz coadjuvante no Festival de Brasília. Apesar de nunca deixar de atuar na TV, a partir de meados dos anos 90, voltou-se mais para o cinema, em filmes como Jenipapo (1995), de Monique Gardenberg, Tiradentes (1998), de Oswaldo Caldeira, A Hora Mágica (1998), de Guilherme de Almeida Prado, Até Que a Vida nos Separe (1999), de José Zaragoza, Um Copo de Cólera (1999) e As Três Marias (2002), ambos de Aluízio Abranches, Nelson Gonçalves (2001), de Elizeu Ewald, Poeta de Sete Faces (2002), de Paulo Thiago, Cristina Quer Casar (2003), de Luiz Villaça, Acquaria (2004) de Flávia Moraes, Jogo Subterrâneo (2005), de Roberto Gervitz, Eu Me Lembro (2005), de Edgar Navarro, Gatão de Meia Idade (2006), de Antonio Carlos da Fontoura, Mulheres, Sexo, Verdades, Mentira (2007) de Euclydes Marinho, Onde Andará Dulce Veiga? De Guilherme de Almeida Prado (2008), Meu Nome Não é Johnny (2008) de Mauro Lima e Do Começo ao Fim (2009) de Aluízio Abranches.


TONY RAMOS

Nascido no interior do Paraná, sua vontade de ser ator surgiu ainda na infância, quando assistia aos filmes de Oscarito e desejava ser como ele. Aos catorze anos, fez sua estréia na televisão, atuando em esquetes no programa Novos em Foco, na TV Tupi. Ainda nessa emissora, fez sua primeira novela, A Outra, de Walter George Durst. Em 1977, após atuar em várias telenovelas na Tupi, transferiu-se para a Rede Globo, em que consolidou uma carreira de sucesso, tendo estreado em Espelho Mágico.Na televisão realizou 46 trabalhos, entre miniséries e novelas. Em 1998 e em 2001, conquistou o prêmio de "Melhor Ator de Televisão" da APCA. Além das novelas, atuou em mais de oitenta teleteatros e mais de vinte peças, destacando-se Quando as Máquinas Param (1970), de Plínio Marcos; Cenas de um Casamento (1997), de Ingmar Bergman, o musical Meu Refrão Olê Olá, baseado na obra de Chico Buarque, em que interpretou o travesti Geni.

No cinema, dentre outras produções, atuou em O Pequeno Mundo de Marcos (1968) de Geraldo Vietri, Diabólicos Herdeiros (1971) de Geraldo Vietri, Ninguém Segura Essas Mulheres (1976) de Anselmo Duarte, Noites do Sertão (1984) de Carlos Alberto Prates, Leila Diniz (1987) de Luiz Carlos Lacerda, Minas-Texas (1989) de Carlos Alberto Prates, O Noviço Rebelde (1997) de Tizuka Yamazaki, Pequeno Dicionário Amoroso (1997) de Sandra Wernek, A Partilha (2001) de Daniel Filho, Bufo & Spallanzani (2001) de Flávio Tambellini, Era Uma Vez .... no Brasil (2002) e Se Eu Fosse Você (2006), Se Eu Fosse Você 2 (2008), Tempos de Paz (2009) e Chico Xavier (2010) dirigidos por Daniel Filho.Conquistou o prêmio de melhor ator no Festival de Gramado pela atuação em Bufo e Spallanzani de Flávio Tambellini.


GLOBO FILMES

Desde 1998, quando foi criada, a Globo Filmes produziu e/ou co produziu mais de 90 filmes, levando para as salas de exibição mais de 90 milhões de pessoas. Com a missão de contribuir para o fortalecimento da indústria audiovisual nacional, apostando em obras de qualidade e valorizando a cultura brasileira, a produtora participou dos dez maiores sucessos de bilheteria da retomada: Se Eu Fosse Você 2, o primeiro da lista, com um público de mais de 6 milhões, 2 Filhos de Francisco, Carandiru, Se Eu Fosse Você, Cidade de Deus – com quatro indicações ao Oscar -, Lisbela e o Prisioneiro, Cazuza – O Tempo Não Pára, Olga, Os Normais e Xuxa e os Duendes. Todos ultrapassaram a marca de 3 milhões de espectadores. A Globo Filmes também tem por objetivo promover a sinergia entre o cinema e a televisão, sempre atenta ao reconhecido padrão Globo de qualidade. Sua filmografia contempla vários gêneros, como comédias, infantis, romances, dramas e aventuras. Suas atividades se baseiam nas parcerias com produtores independentes e distribuidores nacionais e internacionais, em uma associação de excelência para levar ao público o que há de melhor no cinema brasileiro.

Informações da Assessoria de Imprensa
Foto: Divulgação
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