Nada dura para sempre...

Por Poliny Aguiar


Porque estamos aqui? Este é um dos grandes questionamentos da raça “humana”. O longa já inicia, entrelinhas, com este contestamento. Um dos rápidos personagens é um cego, fabricante de relógios (isso já é um fator curioso). Ele tem um filho jovem e não sabe, na nossa estética ótica, como é seu filho.

Bom, seu filho entra no exercito e vai lutar a favor do seu país (EUA), na 1° Guerra Mundial. Morre no campo de batalha. A dor do pai ao saber que nunca mais estará presente, acompanhando a vida de sua cria é tão grande que, ele constrói um relógio, para a estação de trem, em que no mesmo, as horas são registradas para trás, sentido anti-horário. A fim de que o tempo volte para que ele possa ter o seu filho vivo e ao seu lado.



É a partir daí que podem ser vistos os reflexos da contribuição do homem para com a terra e ele mesmo. O relógio pode representar diversas filosofias, entre elas o tempo que a vida nós dá e que nossas atitudes, ou a falta delas, nos faz perder.



O Curioso Caso de Benjamin Button, como todos sabem, se passa na história de amor entre Benjamin (Brad Pitt) e Daisy (Cathe Blanchett). (Tendo apenas a história do relógio como uma ponte para o tempo de Benjamin e Daisy). Um jovem, aparentemente velho, Benjamim, se apaixona por Daisy, uma criança que aproveita a vida de acordo com sua idade. O filme é uma adaptação do romance 1920 de F. Scott Fitzgerald. O roteiro se passa diante dessa reflexão: que nada é para sempre. Ao mesmo tempo em que ele transmite uma reflexão da existência de uma “hora certa de agir”, o filme oscila sobre a falta de potência do ser humano em si mesmo e o medo que ele tem de ter caráter. O medo e a vergonha de ser o que é.


O curioso Caso de Benjamin concorre a 13 categorias, entre eles de melhor filme. Não diferente do ano passado, o Oscar 2009 também não empolga nem corresponde à expectativa do público. Mas com certeza, o Curioso Caso… levará no mínimo quatro Oscar, incluindo a merecida Melhor Maquiagem. Sem contar que o filme abusou de Efeitos Especiais, merecidamente, eles são fortes concorrentes. Você mal nota a projeção que é feita do rosto de Cathe Blanchett em uma dublê. A fotografia da cena em que a personagem de Cathe Blanchett dança em um cloreto, também está maravilhosa.


Categorias que o filme concorre:

Melhor filme

Melhor Ator

Melhor atriz coadjuvante

Melhor diretor

Melhor roteiro adaptado

Melhor trilha sonora original (Alexandre Desplat)

Melhor direção de arte

Melhor Fotografia

Melhor edição

Melhor mixagem de som

Melhores efeitos especiais

Melhor maquiagem

Melhor figurino



Confira os indicados ao Oscar:
http://espalhafatocinema.blogspot.com/2009/01/oscar-2009.html

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