Estreias do final de semana não devem tirar a liderança de Avatar
"Avatar", de James Cameron, colocará mais um fim de semana em seu cinturão no topo das bilheterias neste fim de semana. O longa científico deve registrar mais de US$ 25 milhões até o domingo (31), e isso deve ser suficiente para garantir o topo do fim de semana apesar de duas potenciais estreias que chegam às telas nesta sexta-feira (29).
O filme de Mel Gibson, "Fim da escuridão" e o musical 'Nine' parecem estar destinados a poucos milhões de adolescentes. Suscetível a atrair um público mais velho, "Fim da escuridão" representa o primeiro papel de protagonista de Gibson desde 2002. Com a ator sem um apelo direto a uma base mais jovem, não é surpreendente que o interesse tenha sido fraco em pesquisas pré-lançamento.
"Mel não estava nas telas por anos", disse Dan Fellman, presidente de distribuição da Warner Bros., responsável pela distribuição do longa. "Não sei se isso tem alguma influência sobre o monitoramento, mas o monitoramento não está sempre correto, e eu acho que a exibição será boa. Talvez só precise de um pouco de boca a boca para engrenar".
"Nine", de Rob Marshall, reúne supertime de musas de Hollywood como Penélope Cruz, Nicole Kidman, Marion Cotillard e Sophia Loren.
A série de ganhos de "Avatar" ainda é pálida ante as 15 semanas registradas por "Titanic", entre 1997 e 1998.
Confira as estreias de 29/01/2010:
NINE
(Nine)
EUA, 2009 / Musical
Direção: Rob Marshall
Elenco: Daniel Day-Lewis, Marion Cotillard, Penélope Cruz.
Crítica - 'N' eram as chances de dar certo a aposta do cineasta Rob Marshall (de "Chicago") em "Nine". O filme é baseado em um musical de sucesso da Broadway, tem roteiro assinado por Michael Tolkin e Anthony Minghella, orçamento de US$ 80 milhões e um time de estrelas que vai de Nicole Kidman e Penélope Cruz a Sophia Loren e Judi Dench. Sem falar no galã escolhido a dedo, Daniel Day-Lewis. O musical segue no páreo pelo Oscar, como um dos mais comentados do ano e aguardando um bom número de indicações. No Globo de Ouro, entretanto, um dos principais termômetros para a festa da Academia, o longa disputava em cinco categorias, entre elas a de melhor filme musical ou comédia, e não levou absolutamente nada. (Débora Miranda, do G1)
INVICTUS
(idem)
EUA, 2009 / Drama
Direção: Clint Eastwood
Elenco: Morgan Freeman, Matt Damon.
Crítica - Clint Eastwood foi à África para, em seu novo filme, retomar o tema integração racial. Se em "Gran Torino" (2009) o diretor mostrou como um americano venceu seus preconceitos e criou laços com uma família de imigrantes do sudeste asiático, agora seu foco se volta a uma situação ainda mais extrema: a África do Sul pós-apartheid. Nelson Mandela assume o governo do país e, mesmo envolto em inúmeros problemas, concentra sua atenção no rugbi, esporte disputado tradicionalmente por brancos. Com diálogo e perseverança, o novo presidente trilha os primeiros rumo a unificação do povo africano em torno do esporte. História baseada em fatos reais, com o tradicional drama que tão bem tempera os filmes de Eastwood. (Débora Miranda, do G1)
ZUMBILÂNDIA
(Zumbieland)
EUA, 2009 / Comédia de horror
Direção: Ruben Fleischer
Elenco: Woody Harrelson, Jesse Eisenberg, Emma Stone e Abigail Breslin.
Crítica - Setenta anos depois de os primeiros zumbis perambularem pelas telas de Hollywood, a praga se espalhou e segue angariando adeptos para a horda dos mortos-vivos. Homenagem bem-humorada ao gênero, a comédia de horror "Zumbilândia" chega aos cinemas brasileiros para saciar a sede de sangue e vísceras dos fãs. Metalinguagem e autorreferência são a chave na construção do filme, que conta a história de um jovem nerd - como boa parte do público-alvo - que, graças às suas "47 regras para sobreviver em Zumbilândia", é um dos raríssimos humanos imunes a uma epidemia que se alastrou pelos EUA e transformou praticamente todos em zumbis. Apesar do festival de bobagens e miolos espatifados, "Zumbilândia" tem o peso certo para agradar não só aos fãs do gênero mas também àqueles que procuram umas boas gargalhadas sem compromisso. (Diego Assis, do G1)
O FIM DA ESCURIDÃO
(Edge of darkness)
EUA, 2009 / Suspense
Direção: Martin Campbell
Elenco: Mel Gibson, Danny Huston, Ray Winston.
Crítica - Mel Gibson está de volta - e não está para brincadeiras. O ator norte-americano encabeça o elenco do policial "O fim da escuridão", como o policial Thomas Craven, que viu a única filha, Emma, ser brutalmente assassinada na porta de sua casa. Vários cadáveres se acumulam pelo caminho até o final do filme, que se inspira na premiada série britânica do mesmo nome, de 1985 - e que, aliás, foi dirigida pelo mesmo Martin Campbell que assume o comando deste filme. (Neusa Barbosa, do Cineweb)
TYSON
(Idem)
EUA, 2008 / Documentário
Direção: James Toback
Crítica - Um dos maiores boxeadores de todos os tempos, com uma carreira marcada por sucesso, fortuna, escândalos, dramas e decadência. “Tyson”, documentário de James Toback, dá voz ao próprio lutador numa tentativa de recontar –e talvez explicar– a trajetória tão vencedora quanto controversa de Mike Tyson. Os depoimentos do lutador com relação ao boxe são sempre apaixonados. Ele conta que costumava, toda noite, assistir a lutas antigas para aprender os movimentos dos grandes. A emoção fica para o final, com a derrocada do ídolo e a fala honesta após a derrota para o medíocre Kevin McBride, em 2005, que acabou encerrando sua carreira. “Não tenho mais estômago para isso. Não posso mais mentir para mim mesmo. Não vou desrespeitar o esporte perdendo para rivais desse calibre. O boxe não tem mais lugar no meu coração." (Débora Miranda, do G1)
Postagem: Sávio Benevides
Via G1
Foto: Divulgação
Siga o Espalha Fato no Twitter: @espalhafato
O filme de Mel Gibson, "Fim da escuridão" e o musical 'Nine' parecem estar destinados a poucos milhões de adolescentes. Suscetível a atrair um público mais velho, "Fim da escuridão" representa o primeiro papel de protagonista de Gibson desde 2002. Com a ator sem um apelo direto a uma base mais jovem, não é surpreendente que o interesse tenha sido fraco em pesquisas pré-lançamento.
"Mel não estava nas telas por anos", disse Dan Fellman, presidente de distribuição da Warner Bros., responsável pela distribuição do longa. "Não sei se isso tem alguma influência sobre o monitoramento, mas o monitoramento não está sempre correto, e eu acho que a exibição será boa. Talvez só precise de um pouco de boca a boca para engrenar".
"Nine", de Rob Marshall, reúne supertime de musas de Hollywood como Penélope Cruz, Nicole Kidman, Marion Cotillard e Sophia Loren.
A série de ganhos de "Avatar" ainda é pálida ante as 15 semanas registradas por "Titanic", entre 1997 e 1998.
Confira as estreias de 29/01/2010:
NINE
(Nine)
EUA, 2009 / Musical
Direção: Rob Marshall
Elenco: Daniel Day-Lewis, Marion Cotillard, Penélope Cruz.
Crítica - 'N' eram as chances de dar certo a aposta do cineasta Rob Marshall (de "Chicago") em "Nine". O filme é baseado em um musical de sucesso da Broadway, tem roteiro assinado por Michael Tolkin e Anthony Minghella, orçamento de US$ 80 milhões e um time de estrelas que vai de Nicole Kidman e Penélope Cruz a Sophia Loren e Judi Dench. Sem falar no galã escolhido a dedo, Daniel Day-Lewis. O musical segue no páreo pelo Oscar, como um dos mais comentados do ano e aguardando um bom número de indicações. No Globo de Ouro, entretanto, um dos principais termômetros para a festa da Academia, o longa disputava em cinco categorias, entre elas a de melhor filme musical ou comédia, e não levou absolutamente nada. (Débora Miranda, do G1)
INVICTUS
(idem)
EUA, 2009 / Drama
Direção: Clint Eastwood
Elenco: Morgan Freeman, Matt Damon.
Crítica - Clint Eastwood foi à África para, em seu novo filme, retomar o tema integração racial. Se em "Gran Torino" (2009) o diretor mostrou como um americano venceu seus preconceitos e criou laços com uma família de imigrantes do sudeste asiático, agora seu foco se volta a uma situação ainda mais extrema: a África do Sul pós-apartheid. Nelson Mandela assume o governo do país e, mesmo envolto em inúmeros problemas, concentra sua atenção no rugbi, esporte disputado tradicionalmente por brancos. Com diálogo e perseverança, o novo presidente trilha os primeiros rumo a unificação do povo africano em torno do esporte. História baseada em fatos reais, com o tradicional drama que tão bem tempera os filmes de Eastwood. (Débora Miranda, do G1)
ZUMBILÂNDIA
(Zumbieland)
EUA, 2009 / Comédia de horror
Direção: Ruben Fleischer
Elenco: Woody Harrelson, Jesse Eisenberg, Emma Stone e Abigail Breslin.
Crítica - Setenta anos depois de os primeiros zumbis perambularem pelas telas de Hollywood, a praga se espalhou e segue angariando adeptos para a horda dos mortos-vivos. Homenagem bem-humorada ao gênero, a comédia de horror "Zumbilândia" chega aos cinemas brasileiros para saciar a sede de sangue e vísceras dos fãs. Metalinguagem e autorreferência são a chave na construção do filme, que conta a história de um jovem nerd - como boa parte do público-alvo - que, graças às suas "47 regras para sobreviver em Zumbilândia", é um dos raríssimos humanos imunes a uma epidemia que se alastrou pelos EUA e transformou praticamente todos em zumbis. Apesar do festival de bobagens e miolos espatifados, "Zumbilândia" tem o peso certo para agradar não só aos fãs do gênero mas também àqueles que procuram umas boas gargalhadas sem compromisso. (Diego Assis, do G1)
O FIM DA ESCURIDÃO
(Edge of darkness)
EUA, 2009 / Suspense
Direção: Martin Campbell
Elenco: Mel Gibson, Danny Huston, Ray Winston.
Crítica - Mel Gibson está de volta - e não está para brincadeiras. O ator norte-americano encabeça o elenco do policial "O fim da escuridão", como o policial Thomas Craven, que viu a única filha, Emma, ser brutalmente assassinada na porta de sua casa. Vários cadáveres se acumulam pelo caminho até o final do filme, que se inspira na premiada série britânica do mesmo nome, de 1985 - e que, aliás, foi dirigida pelo mesmo Martin Campbell que assume o comando deste filme. (Neusa Barbosa, do Cineweb)
TYSON
(Idem)
EUA, 2008 / Documentário
Direção: James Toback
Crítica - Um dos maiores boxeadores de todos os tempos, com uma carreira marcada por sucesso, fortuna, escândalos, dramas e decadência. “Tyson”, documentário de James Toback, dá voz ao próprio lutador numa tentativa de recontar –e talvez explicar– a trajetória tão vencedora quanto controversa de Mike Tyson. Os depoimentos do lutador com relação ao boxe são sempre apaixonados. Ele conta que costumava, toda noite, assistir a lutas antigas para aprender os movimentos dos grandes. A emoção fica para o final, com a derrocada do ídolo e a fala honesta após a derrota para o medíocre Kevin McBride, em 2005, que acabou encerrando sua carreira. “Não tenho mais estômago para isso. Não posso mais mentir para mim mesmo. Não vou desrespeitar o esporte perdendo para rivais desse calibre. O boxe não tem mais lugar no meu coração." (Débora Miranda, do G1)
Postagem: Sávio Benevides
Via G1
Foto: Divulgação
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