CRÍTICA: Embarque imediato
Wagner sonha em ir morar em Nova York, mas sua última tentativa de embarcar clandestinamente foi abortada pela intromissão da comissária Justina. Ela é uma mulher madura que mantém um relacionamento instável com Fulano, dono de uma agência para modelos gordinhas.
Logo na primeira cena de Embarque Imediato, com Wagner saindo pela esteira das bagagens e correndo em direção a um avião; é possível perceber que a comédia a ser oferecida aqui tem forte influência de décadas passadas. Essa e outras situações do filme irão remeter às produções nacionais que tiravam risadas de plateias dos anos 1970 em diante. Sabendo-se que os planos para levar essa trama para a telona são bem antigos, com quase 20 anos de luta, fica clara o porquê esse conteúdo retrô.
A presença de breves apresentações musicais são uma herança ainda mais antiga do cinema brasileiro, desde os grandes sucessos das chanchadas carnavalescas da Atlêntida, produtora que teve seu auge na década de 1940. Talvez valesse a pena ter investido um pouco mais na parte musical desse divertido longa.
O roteiro conta com dois protagonistas, o que causa sérios problemas na dramaturgia. Tendo de dar conta dos conflitos de Wagner e de Justina, tudo acaba acontecendo muito rápido e não há tempo para que as relações entre os personagens sejam bem apresentadas ou bem solidificadas no decorrer do filme. No final acaba tudo jogado. Felizmente trata-se de uma comédia leve, então não há a necessidade de tanto rigor nesse quesito.
Antes de qualquer coisa, Embarque Imediato é uma ode à Marília Pêra (Nossa Vida não Cabe num Opala). A história do filme oferece muitas oportunidades para que a atriz se solte e mostre todo seu carisma. É muito bom ver claramente uma grande estrela divertindo-se (e também ao público) enquanto realiza seu trabalho.
Logo na primeira cena de Embarque Imediato, com Wagner saindo pela esteira das bagagens e correndo em direção a um avião; é possível perceber que a comédia a ser oferecida aqui tem forte influência de décadas passadas. Essa e outras situações do filme irão remeter às produções nacionais que tiravam risadas de plateias dos anos 1970 em diante. Sabendo-se que os planos para levar essa trama para a telona são bem antigos, com quase 20 anos de luta, fica clara o porquê esse conteúdo retrô.
A presença de breves apresentações musicais são uma herança ainda mais antiga do cinema brasileiro, desde os grandes sucessos das chanchadas carnavalescas da Atlêntida, produtora que teve seu auge na década de 1940. Talvez valesse a pena ter investido um pouco mais na parte musical desse divertido longa.
O roteiro conta com dois protagonistas, o que causa sérios problemas na dramaturgia. Tendo de dar conta dos conflitos de Wagner e de Justina, tudo acaba acontecendo muito rápido e não há tempo para que as relações entre os personagens sejam bem apresentadas ou bem solidificadas no decorrer do filme. No final acaba tudo jogado. Felizmente trata-se de uma comédia leve, então não há a necessidade de tanto rigor nesse quesito.
Antes de qualquer coisa, Embarque Imediato é uma ode à Marília Pêra (Nossa Vida não Cabe num Opala). A história do filme oferece muitas oportunidades para que a atriz se solte e mostre todo seu carisma. É muito bom ver claramente uma grande estrela divertindo-se (e também ao público) enquanto realiza seu trabalho.
Horários de exibição em Recife:
UCI Ribeiro Tacaruna (Nacional)
13h30, 16h, 18h30, 21h; 23h30 (sexta e sábado)
UCI Ribeiro Recife
12h20 (sábado e domingo)
14h20, 16h20, 18h20, 20h20; 22h30 (sexta e sábado)
Box Guararapes
14h40, 16h40, 18h45, 20h55
Crítica por: Edu Fernandes (HomemNerd)
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